
ARTIGO
Gamescom 2016 - As nossas impressões
Por João Dias a
Pela segunda vez consecutiva, o FNintendo teve a oportunidade de se deslocar à cidade alemã de Colónia para visitar a Gamescom, o maior evento da indústria dos videojogos em solo europeu e o mais popular do mundo em número de visitantes. Ao longo de onze pavilhões de enorme dimensão encontram-se produtoras e distribuídoras de jogos, fabricantes de hardware e de acessórios, fãs que dão asas à sua criatividade com os seus fatos, desenhos, mods e afins, lojas, jogos para pequenos, jogos para menos pequenos e representações de indústrias nacionais, tudo isto acompanhado do folclore da indústria, com efeitos visuais e sonoros que em alguns casos são verdadeiramente impressionantes.
A Gamescom junta assim os grandes e os pequenos, os ortodoxos e os originais, os conhecidíssimos e os anónimos, os supermilionários e os de baixo orçamento num só certame e o FNintendo experimentou uma série de títulos que se preparam para desembarcar na Wii U e na 3DS até ao próximo ano.A representação da Nintendo ocupa praticamente as mesmas dimensões e o mesmo formato da que foi possível observar em 2015 e tirando uma pequena remodelação estética do palco (estética, mas não estrutural) dir-se-ia que quase nada mudou no stand da Big N além dos jogos em exibição e de um (pequeníssimo) canto retro que celebra o lançamento do NES Classic Mini e que inclui dois NES (originais) onde é possível jogar Super Mario Bros. e Super Mario Bros. 3. O stand da Nintendo inclui também uma secção de combate, por assim dizer, onde é possível enfrentar outros jogadores em títulos já conhecidos do público como Mario Kart 8, Super Smash Bros. for Wii U ou Pokkén Tournament.
Após uma visita intensiva à representação da Big N, aqui ficam as impressões do FNintendo acerca dos jogos que vão chegar às consolas da Nintendo ao longo dos próximos meses.
Disney Magical World 2
Na demo deste life simulator, sequela do igualmente para 3DS Disney Magical World, o jogador controla uma personagem humana que atravessa locais de aspecto visual que apesar de coloridos, podiam fazer mais para estar ao nível que se espera de algo com o nome Disney, e interage com outros humanos e com personagens do universo Disney. Na versão experimentada, o principal objectivo era apanhar autocolantes, além de outros objectos que se encontram no mapa exibido no ecrã táctil da 3DS. Embora a componente gráfica e artística seja o que se espera – colorida, ainda que longe de encher o olho – a impressão geral é que este Disney Magical World 2 não é suficientemente fluído para manter o jogador empolgado e passam-se vários momentos com poucas coisas a fazer no ecrã de jogo, mesmo com a presença ocasional dos conhecidíssimos Mickey, Donald e companhia.
Dragon Quest VII: Fragments of the Forgotten Past
A série Dragon Quest dispensa apresentações...e as suas remakes também. Aquele que é um dos maiores nomes entre os JRPGs volta à carga, desta vez com um remake para a 3DS...três anos depois de ter saído no Japão (o remake, não o Dragon Quest VII original, já que passam dezasseis anos desde a estreia deste na PlayStation). Além da visível actualização gráfica e sonora para a 3DS, a demo experimentada permitiu percorrer uma aldeia onde a equipa de protagonistas se inteira de pormenores do enredo e se abastece para os seus combates. Foi ainda possível experimentar alguns combates simples, que contaram com as icónicas criaturas azuis conhecidas como Blue Slime, e que mostraram ser fiéis à fórmula conhecida dos JRPGs. Este remake vai certamente fazer as delícias dos fãs europeus da série Dragon Quest...em alguns casos porque nunca jogaram Dragon Quest VII, noutros casos para o poderem jogar na portátil da Nintendo.
Mario Party: Star Rush
Desde o final dos anos 90 que cada geração de consolas Nintendo recebe um Mario Party e embora a 3DS já tivesse visto esta série, o novo Star Rush vem acrescentar algo de novo graças à liberdade de movimentação pelo tabuleiro – depois de lançado o dado, o jogador move-se na direcção que quiser dentro do número que lhe saiu. A competição é feita estrelas e na demo experimentada, os quatro jogadores em competição eram todos Toads de cores diferentes – com o pequeno pormenor de se poderem juntar outras personagens Nintendo a cada jogador em competição. Ao vencer um minijogo (ou ao dar o golpe decisivo no boss de cada nível) o jogador recebe mais estrelas, colocando-se à frente dos seus adversários. A fórmula Mario Party melhora ligeiramente no que diz respeito à liberdade de movimentos mas a componente essencial do jogo mantém-se, naquilo que será certamente um título multijogador bem-vindo no extenso catélogo da 3DS.