
ANÁLISE
Friday the 13th: Killer Puzzle
Quebra-cabeças macabro.
Por Rodrigo Bulhões a
Não é todos os dias que se inicia um jogo e se sente que a equipa que o fez se divertiu, e muito, a criá-lo. Friday the 13th: Killer Puzzle é um desses casos. Cai na secção de puzzles e aqui o jogador interpreta o papel de Jason Voorhees, tendo como principal objectivo deslizar ao longo de vários níveis com a finalidade de matar o maior número de pessoas possível.
O jogo conta com uma vista isómetrica, ainda que seja dada uma opção para se ver o mapa de cima, o que pode dar uma ajuda em certos níveis. Com os botões direccionais move-se Jason mas é preciso ter em atenção que quando ele se move, não pára até chocar contra alguma coisa.
Em todos os níveis encontra-se um número obrigatório de pessoas para se matar, sendo que existem outras como polícias que não são obrigatórias mas que contam para o total. O jogo apresenta uma estética simples e com poucos pormenores mas todos os modelos transmitem imensa emoção e as últimas pessoas que se mata num nível têm sempre uma pequena cena divertida em que o protagonista as esventra de múltiplas e cómicas maneiras. Os níveis também têm muitos ambientes diferentes, sendo que se vai da habitual noite com amigos numa casa no meio do bosque a barcos e até praias. São mesmo muitos espaços e em cada área existem treze puzzles que também têm espaços distintos.Os puzzles em si começam simples mas rapidamente se tornam mais complexos, adicionando novos elementos regularmente como telefones, água e até gatos que não se podem matar, pois o protagonista é contra maus tratos a animais. Uma coisa interessante é que este jogo não quer que o jogador fique preso ou se sinta frustrado. A mãe de Jason, ou o que sobra dela, está a um simples clique de distância e pode dar uma dica sobre como completar o nível e até mesmo a sua solução, sem penalizações. Também é dada a opção de saltar o nível por completo.
O número de pessoas eliminadas é utilizado para desbloquear novos fatos para Jason, sendo que quanto mais se mata, mais escolhas se tem. Também existe um sistema de níveis que desbloqueia novas armas, armas essas que são somente estéticas mas é sempre um colecionável que alguns jogadores apreciam, sendo que existe uma grande lista para se completar. Tudo isto até aqui foi sempre tendo em conta o modo normal de campanha, sendo que também existe um modo de missões diárias e um modo infinito. No menu de pausa existe ainda uma opção chamada “KI-KI-KI MA-MA-MA” cuja única função é tocar o conhecido som do Jason e são pormenores como estes que dão uma enorme vida ao jogo.
Conclusão
Friday the 13th: Killer Puzzle é um jogo divertido e extremamente viciante. Recomendado aos fãs dos filmes ou pessoas que queiram um desafio cheio de comédia. É com toda a certeza uma pérola escondida na eShop e aconselhável a qualquer pessoa que queira passar um bom momento.
O melhor
- Divertido e com imensas cenas cómicas
- Cheio de charme
- Desafios que fazem querer mais
O pior
- A dificuldade nem sempre é constante
Nota: Esta análise foi efectuada com base em código final do jogo para a Nintendo Switch, gentilmente cedido pela Blue Wizard Digital.
31 de Outubro, 2018, 10:34