
ANÁLISE
Pac-Man
Paku paku paku...
Por Fábio Pereira a
É Pac-Man. A análise podia ficar por aqui. Para o jogador comum e mesmo para o casual, é muito difícil evitar Pac-Man. Esteve presente em praticamente todas as consolas, facilmente se encontra uma versão minimalista na internet e até a própria Google colocou uma imagem comemorativa no seu motor de busca que nos permitia jogar Pac-Man. Se mesmo assim desconhecem a existência deste ícone da cultura pop da década de 1980, continuem a ler.
O objectivo em Pac-Man é comer todas as bolas espalhadas pelo labirinto evitando os fantasmas. Uma bola em particular torna Pac-Man invencível durante um curto espaço de tempo e permite-lhe comer os fantasmas. Quantos mais devorar, maior a pontuação. A acção repete-se eternamente, com a principal diferença a residir na velocidade dos fantasmas e redução do tempo para os devorar. O mapa labiríntico é sempre o mesmo e por isso mesmo não é de todo um jogo ao qual se dediquem horas e horas contínuas, sendo melhor servido em doses reduzidas. Uma das inovações destes clássicos da NES na 3DS é a opção de gravar um ponto de restauro e continuar a partir daí sempre que o jogador quiser. Apesar do grande motivador em Pac-Man ser a pontuação, não é fácil resistir a muitas fases com apenas três vidas ou estar horas e horas a repetir o mesmo mapa, pelo que a opção vem em boa hora. Esta versão da NES é aparentemente uma das melhores quando comparada à original das máquinas arcade. A jogabilidade é simples, mas por vezes controlar a direcção de Pac-Man não é fácil. A bola comilona está sempre em movimento e em certas alturas temos de insistir várias vezes na mesma direcção para que esta não acabe por seguir em frente. Não deixa por isso de ser um fantástico desafio e neste formato portátil é perfeito para as curtas viagens de autocarro.
Conclusão
Pac-Man é uma referência incontornável no universo dos videojogos. A sua fórmula simples continua acessível a qualquer jogador, experiente ou iniciado. No entanto, com tantas versões disponíveis no mercado, muitas delas inseridas em colectâneas que apresentam inclusive variações do Pac-Man original (como Pac-Man & Galaga Dimensions já analisado pelo FNintendo), não será muito difícil para o jogador optar por uma versão mais completa em conteúdo e menos fiel às restrições do original, que na sua essência é bastante limitado. Na Wii U estão a ser disponibilizados clássicos pela módica quantia de 30 cêntimos, um preço bem mais apropriado para este Pac-Man que pelas razões já apontadas, está à venda por um valor demasiado alto, independentemente da importância histórica que Pac-Man carrega consigo desde 1980.
O melhor
- Envelheceu bem e continua acessível a qualquer jogador
O pior
- Preço demasiado alto torna esta versão difícil de recomendar
1 de Abril, 2013, 20:05