
ANTEVISÃO
The Legend of Zelda: A Link to the Past 2
Experimentámos o novo título anunciado no Nintendo Direct.
Por Manuel Morais a
Apesar de Shigeru Miyamoto já ter manifestado o seu interesse em jogos do passado, foi com grande surpresa que reagimos ao anúncio de um novo Legend of Zelda para a 3DS localizado no mundo de Link to the Past. Já tivemos a oportunidade de experimentar a totalidade do nível exibido ao longo do vídeo da Nintendo Direct e ficámos bastante surpreendidos.
Rapidamente salta à vista que foi investido um enorme esforço para transmitir a sensação que a acção deste título se desenrola no mesmo mundo que Link to the Past. Isto nota-se não só por manter a antiga vista de cima, mas também através de muitos elementos do cenário, inimigos, ou até mesmo a banda sonora que apresenta versões orquestradas das músicas do original.
Vendo o jogo a correr ao vivo, o grafismo também causou uma grande surpresa. Apesar do vídeo de apresentação não dar uma noção de grande qualidade ou fluidez, a demonstração que experimentámos corria claramente a 60fps, com um grafismo extremamente polido e agradável à vista, rapidamente destronando a opinião inicial.O nível que experimentámos apresentava, no entanto, um esquema diferente do comum, possuindo 13 andares, mas cada um deles com apenas uma sala. Esta abordagem mais vertical é indicada pela Nintendo como tendo o objectivo de dar maior destaque ao efeito 3D da consola.
No que toca à jogabilidade, estão também presentes muitos elementos anteriores e várias novidades. A maioria dos inimigos (todos conhecidos do jogo anterior) e componentes do cenário comportava-se da forma a que estamos habituados e vimos quatro itens já nossos conhecidos: poções, um martelo, arco e flecha. Estes contam no entanto com com uma pequena variante: em vez de uma quantidade limitada de projécteis, estes são agora infinitos e a anterior barra de magia foi substituída por energia, que é utilizada em qualquer acção mas que se restabelece progressivamente ao longo do tempo.Foi também introduzida uma nova mecânica que abre bastantes possibilidades de exploração. Link pode agora fundir-se com uma parede adjacente e deslocar-se ao longo desta, sem precisar de andar no chão. Na demonstração, esta mecânica é utilizada de forma bastante interessante, como passar pelas grades de uma janela, o que nos faz pensar num espaço 3D, mesmo tendo o jogo uma perspectiva vertical.
Apesar de curto, o nível acaba por trazer bons momentos de nostalgia, bem como novas ideias que mostram que a Nintendo sabe para onde quer seguir com este Legend of Zelda. Não sabemos até que ponto a versão final do jogo terá as mesmas características e gostávamos de ter visto um pouco mais, mas se mantiver os mesmos padrões virá a ser um jogo de grande qualidade.
Este novo The Legend of Zelda deverá ser lançado durante a época natalícia de 2013, não havendo ainda um subtítulo oficial para o seu nome.