
ANÁLISE
FlingSmash
WII
Por CoolMaster a
Quando FlingSmash foi anunciado pouco se sabia do jogo, mas muito se especulou. Quase dois anos volvidos chega às prateleiras acompanhado do novo Wii Remote Plus, o acessório que integra o Wii MotionPlus no Wii Remote Plus. À partida este será o ponto base para a venda de FlingSmash, tal como acontece com outros jogos da série Wii (Sports Resort e Play). Felizmente FlingSmash demonstra alguma qualidade, mas será suficiente para justificar a compra de mais um comando?

Diferentes poderes e condições diferentes dão uma boa variedade.
O destaque inicial vai para as cores vibrantes dos cenários, personagens amigáveis e heróis "fofinhos". Tudo inserido num estilo gráfico bonito que não puxa pelos limites da consola, mas que também não precisa. Tem o essencial, nem mais, nem menos. O mesmo pode ser dito do áudio, com bons efeitos sonoros e uma bso interessante que poderá agradar a alguns fãs da velha guarda.
O jogo inicia-se com uma introdução em jeito de livro desenhado para introduzir-nos no mundo de FlingSmash, técnica esta usada também nos interlúdios entre níveis para desenvolver a história. Claro que sendo este jogo puramente arcade a história é bastante secundária.
O que importa em FlingSmash é mesmo a jogabilidade, tanto é que vem com um Wii Remote Plus. Todo o conceito assenta numa mecânica simples de entender que não fica atrás dos jogos arcade dos anos 80 e 90. Temos duas personagens em forma de bola, ambas com aspecto amigável e traquinas, e basta fazer os gestos para onde queremos mandá-las de forma a partir blocos e prosseguir em scrolling horizontal ou vertical nos níveis. A intensidade que aplicamos ao movimento é irrelevante já que as personagens se movem sempre à mesma velocidade. O que importa é o tipo de movimento, e por norma a resposta é bastante funcional. São no entanto desaconselhados movimentos bruscos que podem estragar a precisão que o jogo requer. Um truque bastante útil é manter a personagem imóvel durante uns segundos, através do único botão usado no jogo, para depois mover mais rapidamente e partir blocos seguidos ou em certos casos alguns blocos que de outra forma não são possíveis de quebrar.

Cenários coloridos com personagens caricatas e divertidas marcam toda a experiência.
Existem oito mundos com três níveis normais e um nível de boss que, ao ser derrotado, destrava o mundo seguinte. O objectivo é levar a personagem ao final de cada nível com pelo menos três das cinco medalhas possíveis. Caso não o consiga é necessário voltar atrás. De notar que tudo o que é feito no decurso da acção tem peso directo sobre a pontuação final. Por isso tenham em atenção todos os blocos de bónus, medalhas, jóias, todos os inimigos a destruir e outras formas de pontuar, conhecendo os melhores caminhos e a técnica para controlar as personagens com simples gestos do Wii Remote.
Num jogo tipicamente árcade como este, lamentamos a habitual falta de leaderboards online para comparar pontuações. A única recompensa em obter melhor resultado existe quando se tem classificação "A" em todos os níveis e que desbloqueia um minijogo. Já a classificação máxima "S" dá direito a um nível extra. Resumindo, são oito níveis extra e oito minijogos para destravar, mas não se pense que ganhar o carimbo "S" é fácil. Alguns níveis são casos bastante bicudos que requerem uma destreza para além da determinação e dedicação.
Cada nível faz-se entre dois a cinco minutos, o que pode parecer pouco mas que estimula o jogador a repeti-los por melhores pontuações. Por isso o habitué das máquinas arcade vai-se sentir em casa, ao passo que os jogadores menos dedicados aos "high scores" nem tanto.
Uma nota ainda para as diferentes temáticas de cada mundo que se reflectem num controlo distinto das personagens, pelo que existe variedade suficiente para tornar o jogo sempre fresco.
A possibilidade de multijogador vem acrescer no factor diversão, seja em modo cooperativo nos níveis normais ou nos minijogos, que além de cooperativos podem ser competitivos. Os níveis não se alteram em modo cooperativo, mas é preciso ter presente que ambas as personagens podem colidir, o que fará com que as suas trajectórias se alterem. Isto exige um grau de destreza e química entre os jogadores para se obter bons resultados que, na prática, torna-se muito viciante.
Infelizmente existem alguns problemas na detecção de movimentos, mas muitos deles devem-se ao facto do jogador tentar movimentar as personagens com gestos mais agressivos do que o necessário. A culpa é mais do jogador do que do jogo, mas não era má ideia alguns ajustes para que tal não acontecesse. Seja como for, isto só vai recompensar os melhores jogadores.

Diferentes poderes e condições diferentes dão uma boa variedade.
O destaque inicial vai para as cores vibrantes dos cenários, personagens amigáveis e heróis "fofinhos". Tudo inserido num estilo gráfico bonito que não puxa pelos limites da consola, mas que também não precisa. Tem o essencial, nem mais, nem menos. O mesmo pode ser dito do áudio, com bons efeitos sonoros e uma bso interessante que poderá agradar a alguns fãs da velha guarda.
O jogo inicia-se com uma introdução em jeito de livro desenhado para introduzir-nos no mundo de FlingSmash, técnica esta usada também nos interlúdios entre níveis para desenvolver a história. Claro que sendo este jogo puramente arcade a história é bastante secundária.
O que importa em FlingSmash é mesmo a jogabilidade, tanto é que vem com um Wii Remote Plus. Todo o conceito assenta numa mecânica simples de entender que não fica atrás dos jogos arcade dos anos 80 e 90. Temos duas personagens em forma de bola, ambas com aspecto amigável e traquinas, e basta fazer os gestos para onde queremos mandá-las de forma a partir blocos e prosseguir em scrolling horizontal ou vertical nos níveis. A intensidade que aplicamos ao movimento é irrelevante já que as personagens se movem sempre à mesma velocidade. O que importa é o tipo de movimento, e por norma a resposta é bastante funcional. São no entanto desaconselhados movimentos bruscos que podem estragar a precisão que o jogo requer. Um truque bastante útil é manter a personagem imóvel durante uns segundos, através do único botão usado no jogo, para depois mover mais rapidamente e partir blocos seguidos ou em certos casos alguns blocos que de outra forma não são possíveis de quebrar.

Cenários coloridos com personagens caricatas e divertidas marcam toda a experiência.
Existem oito mundos com três níveis normais e um nível de boss que, ao ser derrotado, destrava o mundo seguinte. O objectivo é levar a personagem ao final de cada nível com pelo menos três das cinco medalhas possíveis. Caso não o consiga é necessário voltar atrás. De notar que tudo o que é feito no decurso da acção tem peso directo sobre a pontuação final. Por isso tenham em atenção todos os blocos de bónus, medalhas, jóias, todos os inimigos a destruir e outras formas de pontuar, conhecendo os melhores caminhos e a técnica para controlar as personagens com simples gestos do Wii Remote.
Num jogo tipicamente árcade como este, lamentamos a habitual falta de leaderboards online para comparar pontuações. A única recompensa em obter melhor resultado existe quando se tem classificação "A" em todos os níveis e que desbloqueia um minijogo. Já a classificação máxima "S" dá direito a um nível extra. Resumindo, são oito níveis extra e oito minijogos para destravar, mas não se pense que ganhar o carimbo "S" é fácil. Alguns níveis são casos bastante bicudos que requerem uma destreza para além da determinação e dedicação.
Cada nível faz-se entre dois a cinco minutos, o que pode parecer pouco mas que estimula o jogador a repeti-los por melhores pontuações. Por isso o habitué das máquinas arcade vai-se sentir em casa, ao passo que os jogadores menos dedicados aos "high scores" nem tanto.
Uma nota ainda para as diferentes temáticas de cada mundo que se reflectem num controlo distinto das personagens, pelo que existe variedade suficiente para tornar o jogo sempre fresco.
A possibilidade de multijogador vem acrescer no factor diversão, seja em modo cooperativo nos níveis normais ou nos minijogos, que além de cooperativos podem ser competitivos. Os níveis não se alteram em modo cooperativo, mas é preciso ter presente que ambas as personagens podem colidir, o que fará com que as suas trajectórias se alterem. Isto exige um grau de destreza e química entre os jogadores para se obter bons resultados que, na prática, torna-se muito viciante.
Infelizmente existem alguns problemas na detecção de movimentos, mas muitos deles devem-se ao facto do jogador tentar movimentar as personagens com gestos mais agressivos do que o necessário. A culpa é mais do jogador do que do jogo, mas não era má ideia alguns ajustes para que tal não acontecesse. Seja como for, isto só vai recompensar os melhores jogadores.
Conclusão
FlingSmash é um jogo acessível e poderá ser apreciado por todo o tipo de jogador, mas apenas os mais habilidosos e amantes de "high scores" irão tirar total partido deste jogo arcade.Se não precisarem de mais um Wii Remote Plus poderá não se justificar a sua compra, já que se encontram alternativas com melhor qualidade no WiiWare. Mas se estiverem a precisar de um novo comando e daquele “vício” arcade, poderá satisfazer as vossas necessidades.
O melhor
- Co-op divertido
- Boa oportunidade para adquirir o Wii Remote Plus
- Fanáticos por high scores vão adorar...
O pior
- ...embora a inexistência de leaderboards online seja inexplicável
- Alguns movimentos não respondem adequadamente