Playstation Wild Arms

Creio já estar próximo do final, prestes a

Spoiler

entrar na mítica torre Ka Dingel que já se ergueu das profundezas do oceano

Entretanto pelo meio também fui fazendo a sidequest dos combates na arena (até ao momento o último inimigo foi o mais desafiante do jogo; bendito "Divide Shot" do Jack que limpa sempre 9999HP até os inimigos ficarem reduzidos a menos de 20000HP) e uns bosses opcionais.

 

Defrontei um boss opcional com um battle theme bem porreiro

 

​

Ahhh, que jornada memorável foi este Wild Arms. Quando não queremos que um jogo acabe sabemos que estamos perante algo especial.

 

Um classico da PS1. Quando tiveres oportunidade pega no 3 @ze_samot

É igualmente bom

 

Devo estar agora a meio do jogo, já posso explorar fora do Inner Sea (portanto saberão o último grande acontecimento). Confesso que antes de ir para este último boss estava a ficar um pouco entediado com o jogo, já estavam a arrastar muito as coisas,a meu ver, e sentia os combates super chatos porque se resumiam a carregar no botão de ataque normal com todos os personagens até a batalha acabar.
Também houve umas partes que tive de ir ver num walktrhough o que raios era suposto fazer (como usar o rato no miúdo perto da freira) e, apesar de depois achar uma coisa engraçada, acho que dificilmente me lembraria de fazer algo do género.
Agora vamos ver, pelo menos estou com as expectativas um bocadinho mais altas, espero voltar ao ponto que estava mesmo no início do jogo!

 

Também tive dificuldade em descobrir que era para usar o Hanpan no miúdo mas, verdade seja dita, ele refere que tem medo de ratos e está a bloquear o acesso ao único NPC da dungeon com quem não conseguimos falar. O jogo tem sempre alguém ou algo que dá indicação ou pistas do que fazer. O que acontece é que algumas vezes essas dicas são subtis ou são partilhadas pelo Zé Manel que até pode estar numa vila relativamente distante do ponto de interesse e que dum momento para o outro mudou o seu diálogo. Temos de investir algum tempo a falar com os NPCs durante o jogo e a tentar decifrar informação entrelinhas nas placas espalhadas pelas últimas dungeons.

Apenas não li ninguém a mencionar como aceder a alguns dos bosses opcionais. Alguns processos são coisas bem macabras que até acredito que tenham sido feitas propositadamente "inacessíveis" para virem no guia e nas revistas da altura. Por exemplo, lembra lá a alguém

Spoiler: como aceder à dungeon secreta Abyss

ter de ficar quase em cima do teletransportador duma das Ewl Pyramids e começar a desferir socos para rapidamente de seguida subir completamente para o aparelho e ser teletransportado na esperança (é aleatório) que provoquemos uma avaria e fiquemos retidos naquele satélite onde normalmente fazemos ricochete para descer para Filgaia

As últimas dungeons são porreiras e até parecem desafiantes mas como estava OP por já ter defrontado todos os bosses opcionais e como tinha equipado o que acredito ser o melhor equipamento, aquilo foi um passeio no parque. Alguns dos bosses opcionais esses sim, deram para suar.

@jabun já tenho o 3 instalado na PS4 mas primeiro ainda vou jogar o 2 na Vita

 

Jogo acabado!
No geral gostei, mas no fim já estava a ficar um bocadinho farto da última dungeon (principalmente a parte de encontrar o olho verdadeiro). É essa a grande ideia com que fico: o jogo é giro, mas a exploração das dungeons deixou, para mim, um tanto ou quanto a desejar. Gostei de quando o trio é separado e temos de ir trocando entre eles para abrir caminho para outro personagem, mas só acontece uma vez, tirando isso ou separam o grupo só para chatear, ou as dungeons são aborrecidas.
Senti falta de um mapa mundo, até ter o feitiço de teleporte muitas foram as vezes que andei às aranhas porque até sabia para onde queria ir, mas não me lembrava onde era o sítio.
A única coisa que nunca desiludiu foi a banda sonora que foi excelente do início ao fim.
Não sei se irei continuar a série, para mim o final foi satisfatório.

 

Eu por acaso gostei bastante das dungeons, para jrpg. Geralmente as acções dos personagens neste género de jogo limitam-se a pisar interruptores e accionar alavancas mas no Wild Arms os elementos de action rpg permitem que a travessia não se torne tão maçadora, pelo menos para mim. Também comecei a usar com frequência, lá mais para o final do jogo, o feitiço "invisible" para poder andar a explorar as dungeons à vontade sem a interrupção constante dos combates aleatórios. Essa parte da pedra vermelha que referes deu para fazer rapidamente graças ao "invisible". Já agora, não sei se te apercebeste e se foi isso que aconteceu, mas não precisavas de voltar ao hub principal de Malduke para te certificares se tinhas a pedra verdadeira. Há um local que te permite fazer essa verificação com pouco backtracking.

O mapa obtém-se logo no início do jogo mas acho que não é obrigatório, se calhar escapou-te. A verdade também é que não dá grande informação, mas sempre permite orientar.

Para mim, o maior defeito do jogo foi mesmo a facilidade dos combates seguido do aspecto desinspirado dos inimigos. Apenas alguns dos bosses opcionais foram realmente desafiantes.

 

@lobito180 os Wild Arms são como os Final Fantasy e muitas outras séries RPG: cada jogo tem uma história e personagens totalmente distintos. Joga os restantes à vontade.

 

@ze_samot a sério que havia mapa? Então passou-me mesmo ao lado! Que fail!
E sim, eu descobri essa coisa para ver se era o olho verdadeiro. Mas também te digo, ou é propositado ou eu sou uma pessoa muito sortuda e só acertei à última! Se tivesse de fazer o caminho todo desistia!

@jabun não sabia que era jogos isolados! Sendo assim pode ser que um dia me apeteça mudar de ares de JRPG e pegue novamente na série...

 

Acontece hehe. Se calhar até o apanhaste mas não apercebeste-te. Para consultar o mapa era só carregar no botão "select"

 

De volta ao jogo. Avancei um bom bocado, já passei a Forest Prison e venci a Elizabeth, Rudy de volta à party, confirmou-se o twist que suspeitava lá atrás depois de ler o nome Zepet.

 

Bem perspicaz essa observação.

 

Ka Dingel e Malduke são muito irritantes, poucos save points e muitos labirintos e portas, tenho de ir buscar mais magic carrots antes de ir combater o Zeikfried outra vez bah.

 

Voltei hoje ao jogo para o acabar. Gostei muito da experiência, achei que no final já se estava a arrastar um bocado, principalmente em termos de história, mas isso afectou pouco a opinião final com que fiquei do jogo. Super divertido, principalmente em termos de puzzles nas várias dungeons, com um toque do A Link to the Past e que acredito que tenha influenciado outros jogos mais tarde, como o Golden Sun. Acho que se torna é muito fácil com as várias magias e ataques diferentes, mesmo nos 3 bosses finais que são seguidos, venci à primeira sem problemas. Talvez os combates mais difíceis sejam mesmo os opcionais da arena.

Noutros componentes técnicos, o grafismo envelheceu bem, fruto de terem optado por um estilo 2D, excepto no combate, em que os modelos 3D fazem notar a sua idade e em que o design de alguns monstros deixa um pouco a desejar. Banda sonora impecável, um dos meus pontos preferidos do jogo.

Acho que acaba por ser uma bela experiência e que se consegue destacar no imenso catálogo RPG da PS1. O 2 vai ficar em stand-by, mas depois deste, vou com boas expectativas. 8/10